Muitas pessoas são introduzidas à lógica e se depararam com as seguintes perguntas: O que é lógica? Para que serve a lógica? Qual seu objeto de estudo?
Tais perguntas devem fazer completo sentido, e revelam-se relevantes a todo aquele que se interessa não apenas por aprender uma determinada técnica, mas também por conhecer os seus fundamentos e o seu objetivo.
Você pode abrir um livro de lógica e deparar-se com a seguinte passagem:
Você pode abrir um livro de lógica e deparar-se com a seguinte passagem:
1 (1) p→q A
2 (2) ¬q A
1,2 (3) ¬p 1,2MP
Caso ainda não conheça lógica, a passagem pode fazer tanto sentido quanto a sentença:
“a melão senhora bombeiros de”.
Para que a passagem faça sentido, você precisa dominar a sintaxe da lógica formal e seus métodos de prova – e isto exige um estudo técnico, em que você introjeta certas regras e memoriza certas convenções.
No entanto, a lógica não é apenas um conjunto de regras e postulações.
A despeito da maneira como se expressa relações lógicas, a lógica ocupa-se de argumentos.
É perfeitamente possível que haja outros sistemas de formalização lógica, com outras postulações, outra sintaxe e sinais até mesmo por nós desconhecidos – porém, se este sistema é um sistema lógico, então ele se ocupa de argumentos, e mostra não apenas como avaliar argumentos, mas também como construir bons argumentos.
A lógica ocupa-se de argumentos, e pode-se inclusive afirmar que o objeto de estudo da lógica é uma certa classe de argumentos. Porém, de início não fica claro por que a lógica ocupa-se de argumentos. Eu posso estudar argumentos com a finalidade de desenvolver técnicas para torná-los mais persuasivos, por exemplo. Este pode ser o caso se tenho o plano de atingir algum objetivo que envolve convencer as pessoas de que algo é verdadeiro, ou de que algo é bom e valioso, mesmo não sendo.
Mas esta não é a finalidade da lógica na sua avaliação e estudo de argumentos: a propriedade dos argumentos que interessa à lógica não é a sua força persuasiva ou seu valor prático, mas sim a sua validade.
A validade é uma relação entre valores de verdade.
Ela é expressa ao se dizer que, dado que determinadas proposições (ou sentenças, ou afirmações) são verdadeiras, então necessariamente outra proposição é verdadeira. Assim, se houver uma relação entre as premissas de um argumento e sua conclusão tal que é impossível que a conclusão seja falsa quando as premissas são verdadeiras, então esta é uma relação de validade.
A lógica é o estudo da validade de argumentos. A lógica é uma instrumento e linguagem formal ( onde a forma é o importante), como a matemática, ocupa-se essencialmente de relações. A diferença está em que a lógica se ocupa de relações entre proposições ou sentenças, e não somente de números, funções geométricas, operações algébricas. E na lógica há apenas valores binários:
1 - 0
Verdade - Falsidade.
Na Lógica uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, por isso na lógica não há contradição.
Uma coisa não pode ser verdade e falsidade ao mesmo tempo, nem em outros tempos e lugares. O valor lógico é universal e satisfatório.
A Lógica é o estudo do raciocínio válido.
Utilizada em atividades mais intelectuais, a lógica é estudada principalmente nas disciplinas de filosofia, matemática, semântica e ciência da computação. Ela examina de forma genérica as formas que a argumentação pode tomar, quais dessas formas são válidas e quais são falaciosas.
Por fim, a lógica também é estudada na teoria da argumentação.
A lógica é frequentemente dividida em três partes:
O raciocínio indutivo:
O método indutivo ou indução é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte de dados particulares da experiência sensível. De acordo com o indutivista, a ciência começa com a observação
O raciocínio abdutivo:
O raciocínio abdutivo geralmente começa com um conjunto incompleto de observações e prossegue para a mais provável explicação possível para o grupo de observações. Baseia-se em fazer e testar hipóteses usando a melhor informação disponível. Muitas vezes, implica fazer um palpite educado depois de observar um fenômeno para o qual não há uma explicação clara.
O raciocínio dedutivo:
O raciocínio dedutivo é uma das duas formas básicas de fundamentação válida. Começa com uma hipótese geral ou fato conhecido e cria uma conclusão específica dessa generalização.
Leis Gerias da Lógica:
Contradição:
Não há uma proposição falsa e real ao mesmo tempo;
Meio excluído:
Ou é F ou é V não há um terceiro valor;
Funcionalidade:
O valor de um proposição composta P (q,r,s) é V ou F determinado o valor das proposições que a contém.
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