Há muito os empresários
do Brasil reclamam da educação como fornecedora de uma mão de obra de má
qualidade, como se a sociedade mal educada e mal formada fosse outra e não
aquela em que ele empresário e sua empresa estão inseridos. Os rankings sobre
educação sustentam o discurso, que já se tornou lugar comum, de que a educação
é um grande entrave para o desenvolvimento do país. Assim sendo tão grave, tal
problema só pode ser resolvido por toda a sociedade, cabendo ao Estado promover
educação pública de qualidade (como é a realizada pela Fatec de Rio Preto e
Etec de Olímpia) e aos sujeitos assumirem seu papel de educandos e educadores.
Nesse sentido existe a possibilidade de estágio dos estudantes da educação profissional
nas empresas, que podem receber um profissional que está preocupado com sua
atuação, que tem na sua inexperiência uma qualidade e o empresário agir como um
educador, que pode contribuir para formação de um profissional que ele
idealiza.
Para tal existe a
modalidade contrato de estágio que segundo
a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, “estágio
é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes”. (BRASIL,
2008), por ela o estudante trabalha por seis horas por dia, sob a
supervisão de um profissional competente já formado da empresa, é uma excelente
forma de empresa de qualquer porte ter segurança em seu processo de seleção de
funcionários, aliás os estagiários que são efetivados inserem vínculo de
responsabilidade e afeto com a empresa. Em dois anos de central de estágio já
testemunhei vários estagiários que preferiram continuar na empresa em que
estagiavam ainda que tivessem melhores propostas em outras.
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